domingo, 24 de outubro de 2010

Querido Diario

Ele estava sentado ao lado da lareira lendo seu livro predileto, o diário 'dela'. Chorava sorrindo enquanto se lembrava dos momentos que ela achou maravilhosos. 
  O telefone estava ao seu lado, e quando acabou de ler, ele pegou o telefone, discou o número dela e quando ela atendeu, ele ficou mudo, chorava ouvindo a voz gentil e sincera dela. Quando ele desligou, a alegria em seu choro mostrava seu amor ainda existente... 
  E as palavras naquele diário o mostravam que um dia, um dia, ela o amou, um dia foram felizes sem precisarem estar juntos. 
  Seus abraços eram puro amor, que substituíam as palavras para mostrar o que sentiam. E com esse silêncio esses carinhos foram levados pelo vento, e com o tempo, as verdades que um dia se amaram se apagavam cada vez mais... Só existia dois lugares onde ele poderia recorrer as suas lembranças, em sua memória, e na dela, naquele diário... Sentia-se feliz por ter apaixonado pela mulher mais perfeita que um dia conheceu, e ainda mais arrependido por ela te-lo amado também... 
  Sentia que tudo aquilo estava se acabando com o tempo, mas ele sabia, ela era única, não se apagaria a imagem dela de sua memória e lia aquele diário para não se esquecer de alguns momentos juntos, queria lembra-la todos os dias. Ela era sua vida agora.
                    

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