segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Por favor , não me deixe ;

Às vezes eu entendo porque preciso pensar. No final, as desculpas não são nem metade do que você merece. As palavras saem da minha boca e mesmo com controle te machuco. Não era minha intenção, pelo contrário! Tudo que disse foi desejando um sorriso teu, daquele que me ilumina e me dá força.
 É engraçado, mas você não consegue perceber o quanto te alimento em mim. Sempre que tenho sede do teu perfume, corro para seus braços e inspiro seu cheiro adocicado. Eu sempre descubro que, depois do teu perfume ter invadido meu interior, apenas seu abraço não me basta. Tenho vontade de ter sua pele na minha, uma de suas mãos na minha e a outra acariciando meu cabelo de um jeito envolvente. O movimento dos teus lábios faz com que eu deseje fazê-los parar encobertos pelos meus, mas antes disso você traz a sua voz de volta a vida, coisa que eu sei perfeitamente que, em mim, perdeu a vida quando te conheci.
 Os nossos pés parecem se movimentar em um perfeito movimento como se estivéssemos em um concurso de dança e nós fôssemos os melhores. Você pára de falar frases que soam lindas e sorri pela minha cara de encantamento. Só então percebo como estou com uma das sempre encontradas cara quando te vejo: de uma bela boba apaixonada.
Pensar que me iludo com você só me traz tristeza. A realidade é que nunca terei você como meu você é um jogo que, para mim, tornou-se um vicio, e não passa disso. Ou melhor, só apenas para o final. Eu participo porque eu sei que é o único jeito de te "ter".
 Meus pés tocam o chão quando você leva suas mãos ao meu rosto e me afasta de ti. Você me olha e me faz lembrar que tudo é mentira, um sonho onde existe apenas eu e alguém que eu desejo que seja você. Nele, seus problemas tornam-se meus problemas e você me culpa por isso. Quero retirá-los de você, não aguento a tua dor. Se puder sofrer no teu lugar, eu sofro, porque só sua felicidade consegue arrancar a dor que irá me invade. Culpe-me, mas não me deixe.


- você é como um verão indiano no meio do inverno; como um doce com um centro de surpresa. como eu fico melhor uma vez que eu provei do melhor?  

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