domingo, 5 de setembro de 2010

Versos rabiscados, trazem marcas do passado que eu quis tanto esquecer.

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Eu cheguei ao ponto em que eu deveria deixar você, mas nós dois sabemos que eu não sou assim tão forte. E, eu sinto falta dos lábios que me faziam voar.

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Quem me dera seus olhos pudessem ver por trás dos meus. Agora que nossos mundos estão tão distantes, mesmo perto de ti, por mais que estenda meus braços não mais posso te tocar, não mais sou capaz de esconder que estou cansado demais pra lutar, e que por vezes eu quis tanto que meu corpo sumisse no ar. Só pra não ter que escolher, só pra não ter que voltar. Já não sei se restou algo no ar.

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Atitudes, por favor! Porque eu já cansei das palavras. u.u

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Como que por encanto, estou aqui de novo, parada em frente a ti, chorando aquelas lágrimas que tanto me fizeram mal. E dói. Dói ver que toda aquela história hoje se repete, a atriz principal continua sendo eu e a dor continua sendo minha. Mas dói mais ainda saber que eu que sempre erro, que eu que sempre sofro e faço sofrer.

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Seria saudade então? Não me lembro de um dia sequer sem certos cortes que, sei, jamais irão cicatrizar. Mas como viveria sem sentir a garoa no rosto, quando é noite e a lua vem buscar o que lhe pertence, e vem atirar meu corpo à parede pra dizer que eu sou mais teu que nunca?

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