sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Já acabou, mas ficou mais em mim, do que um dia já habitou. Memorizei cada palavra, cada ato, cada sorriso, cada lágrima e cada silêncio. Se foi, mas toda essência permanceu. Ficou pelos cantos do meu quarto, nas músicas que ouço, no calor dos meus braços, no silêncio das minhas palavras, e no barulho do seu silêncio. Teve fim, mas em cada amanhecer, inicia-se um novo começo, tudo se torna você, e você se tornou nada. Um nada, e vaga pela estrada, chega até mim, sem bater, sem me prevenir, sem dizer “oi”, sem dizer “tchau”.
Saiu e voltou sem avisar, e por todos os lados resolve surgir, das cinzas, do vapor. 

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